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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PRATO

Por Eliane Silvestre

Era um prato.
Virou caco.
Que podia cortar.
Não cortou
a inspiração.
Imprudência, distração?
Há um poema no ar...
Inteiro cabia alimento.
Esfacelado, meu encantamento.
Prato azul caiu da mão
para outra utilidade ganhar:
mandala a encantar o olhar...
Azul –sedução.
Na imaginação, me vi  colar
linda arte circular.

(* a foto foi tirada no exato momento que o prato caiu e por incrível que pareça os cacos estavam assim numa outra forma circular)