Por Eliane Silvestre
Era um prato.
Virou caco.
Que podia cortar.
Não cortou
a inspiração.
Imprudência, distração?
Há um poema no ar...
Inteiro cabia alimento.
Esfacelado, meu encantamento.
Prato azul caiu da mão
para outra utilidade ganhar:
mandala a encantar o olhar...
Azul –sedução.
Na imaginação, me vi colar
linda arte circular.
(* a foto foi tirada no exato momento que o prato caiu e por incrível que pareça os cacos estavam assim numa outra forma circular)