Oi! Que bom que você chegou até aqui!!!!!!! Entre sem cerimônia. Tome um café adoçado com poesia. Antes, respire fundo, enquanto seus olhos passeiam pela tela. Se algum poema tocar sua alma, fale comigo, deixe seu comentário. Ah! Uma coisinha: os poemas aqui publicados estão registrados na Biblioteca Nacional,ou seja protegidos pela lei de direitos autorais. Se você tiver interesse em usar algum, precisará mencionar esta autora. Ficarei muito feliz.
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Encontrando os Mil Compassos
Iniciei meu projeto pessoal “Conheça cada UM dos MIL Compassos” e compartilho com vocês.
Há quem diga que peregrinar é um ato de fé. A vida por si só é uma peregrinação. Só estamos aqui porque acreditamos e continuamos seguindo na estrada. Acreditamos em toda a ilusão renovada a cada manhã. Acreditamos que temos que ir em busca de algo, que metamorfaseia-se conforme nossas crenças, nossos valores, nossa história pessoal etc.
Neste estanque momento de vida, único como todos os que foram e todos que virão, senti-me fazendo o Caminho da Compostela. Depois que escrevi isso, paro. Olho para a palavra e não pra expressão que nos remete a um significado que já ouvimos falar. Para mim, a relação se faz com um pintor. Sinto-me assim compondo uma tela. As pinceladas serão dadas pelo meu olhar. Será a materialização do meu olhar para cada um dos que vão caminhar comigo presos e livres nas páginas de um livro. Mas, na realidade, o nome Compostela tem origem na expressão “campus stellae” ou “campo de estrelas”, caminho com 800 km, localizado no norte da Espanha, que sabemos ser além de autoconhecimento, trekking desafiador, passeio pela história da Europa ou mero turismo.
No meu caso, o caminho se fez por uma curiosidade de sonhadora, Dostoievskiana, de olhar nos olhos de cada um deles. Um pedacinho de suas almas deixaram nas páginas do livro Poemas de Mil Compassos. Saboreei. Mas quero mais. Quero ser fada-madrinha de mim mesma, quando de súbito, após a publicação, me surgiu esta vontade de encurtar distâncias. E porque não?
Não tenho orçamento para fazer esta busca sistemática. Mas porque não encaixar o projeto nas viagens já programadas? Assim aconteceu. Indo para um curso em São Paulo, conheci Andrea Migliacci. Demorei a ligar para ela. Mas a voz alegre que me recebeu do outro lado da linha, chamou consigo um arrependimento até. Se pudesse voltar no tempo eu teria ligado logo no primeiro dia. A voz dela me soou como uma música agradável ao ouvido e aí veio logo a vontade de encurtar mais a distância já encurtada. Marcamos logo um encontro. Não era um encontro de amor como o vivido, diariamente, por milhares de internautas no mundo todo. Não de amor carnal. Mas mesmo assim a curiosidade deu a mão pra ansiedade e entrei no elevador do hotel junto com as duas. Através da porta de vidro, vi uma joaninha que me esperava: um Ka vermelho. Abri a porta. Encontrei um sorriso que mal coube no carro pequeno. Naquele momento.... nossa... sabe aquela chuva de estrelinhas que acontecem nos desenhos animados de contos de fadas? Pareceu isto! Senti uma sensação de extraordinário agradecimento que joguei no ar. E pode ser que tenha ido buscar o Elenilson. Percebi quantos bons amigos posso vir a ter ainda por conta da magia de um livro. Cada um com sua história que vou ter o prazer de testemunhar. Conversamos sobre tudo. Também sobre o livro. Encontramos tantas afinidades. Muitas delas em coisas que nos sentíamos ETs. “Até que enfim alguém que também sente assim” - formulou nosso pensamento ávido de eco. Tudo isto regado a uma comida pra lá de gostosa, no Restaurante Giardino. Depois não nos contentamos só com toda aquela sensação de conhecer a história uma da outra e resolvemos fechar a noite com a alegria. Pegamos uma sessão de meia-noite de stand up comedy no Teatro Folha, no Shopping Higienópolis.
E aí aviso! Você dos Mil Compassos, se não quiser encontrar comigo, se esconda... rsrsrs
PARA COMPRAR O LIVRO "POEMA DE MIL COMPASSOS", COM 51 ESCRITORES DE TODO O BRASIL, CLIQUE AQUI http://clubedeautores.com.br/book/4158--POEMAS_DE_MIL_COMPASSOS
Há quem diga que peregrinar é um ato de fé. A vida por si só é uma peregrinação. Só estamos aqui porque acreditamos e continuamos seguindo na estrada. Acreditamos em toda a ilusão renovada a cada manhã. Acreditamos que temos que ir em busca de algo, que metamorfaseia-se conforme nossas crenças, nossos valores, nossa história pessoal etc.
Neste estanque momento de vida, único como todos os que foram e todos que virão, senti-me fazendo o Caminho da Compostela. Depois que escrevi isso, paro. Olho para a palavra e não pra expressão que nos remete a um significado que já ouvimos falar. Para mim, a relação se faz com um pintor. Sinto-me assim compondo uma tela. As pinceladas serão dadas pelo meu olhar. Será a materialização do meu olhar para cada um dos que vão caminhar comigo presos e livres nas páginas de um livro. Mas, na realidade, o nome Compostela tem origem na expressão “campus stellae” ou “campo de estrelas”, caminho com 800 km, localizado no norte da Espanha, que sabemos ser além de autoconhecimento, trekking desafiador, passeio pela história da Europa ou mero turismo.
No meu caso, o caminho se fez por uma curiosidade de sonhadora, Dostoievskiana, de olhar nos olhos de cada um deles. Um pedacinho de suas almas deixaram nas páginas do livro Poemas de Mil Compassos. Saboreei. Mas quero mais. Quero ser fada-madrinha de mim mesma, quando de súbito, após a publicação, me surgiu esta vontade de encurtar distâncias. E porque não?
Não tenho orçamento para fazer esta busca sistemática. Mas porque não encaixar o projeto nas viagens já programadas? Assim aconteceu. Indo para um curso em São Paulo, conheci Andrea Migliacci. Demorei a ligar para ela. Mas a voz alegre que me recebeu do outro lado da linha, chamou consigo um arrependimento até. Se pudesse voltar no tempo eu teria ligado logo no primeiro dia. A voz dela me soou como uma música agradável ao ouvido e aí veio logo a vontade de encurtar mais a distância já encurtada. Marcamos logo um encontro. Não era um encontro de amor como o vivido, diariamente, por milhares de internautas no mundo todo. Não de amor carnal. Mas mesmo assim a curiosidade deu a mão pra ansiedade e entrei no elevador do hotel junto com as duas. Através da porta de vidro, vi uma joaninha que me esperava: um Ka vermelho. Abri a porta. Encontrei um sorriso que mal coube no carro pequeno. Naquele momento.... nossa... sabe aquela chuva de estrelinhas que acontecem nos desenhos animados de contos de fadas? Pareceu isto! Senti uma sensação de extraordinário agradecimento que joguei no ar. E pode ser que tenha ido buscar o Elenilson. Percebi quantos bons amigos posso vir a ter ainda por conta da magia de um livro. Cada um com sua história que vou ter o prazer de testemunhar. Conversamos sobre tudo. Também sobre o livro. Encontramos tantas afinidades. Muitas delas em coisas que nos sentíamos ETs. “Até que enfim alguém que também sente assim” - formulou nosso pensamento ávido de eco. Tudo isto regado a uma comida pra lá de gostosa, no Restaurante Giardino. Depois não nos contentamos só com toda aquela sensação de conhecer a história uma da outra e resolvemos fechar a noite com a alegria. Pegamos uma sessão de meia-noite de stand up comedy no Teatro Folha, no Shopping Higienópolis.
E aí aviso! Você dos Mil Compassos, se não quiser encontrar comigo, se esconda... rsrsrs
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terça-feira, 8 de junho de 2010
DIA DOS NAMORADOS
Por Eliane Silvestre (em 2004)
Maria passa
e traz consigo
alguém no ouvido,
que fala quente,
no frio metal
do celular...
O corpo caminha ausente
e nem sequer sente
por onde seus pés vão passar...
Já o Zé passa
com alguém na mente,
que mais tarde vai encontrar...
O vento frio, nem sente...
O calor do futuro
vem esquentar
o presente.
Presente nem vai comprar.
Sentada num shopping, eu, quente, tomo café.
Bom dia ao dia que vai começar!
Olho para a Maria e para o José,
que dão de presente asas ao meu olhar.
O capitalismo ainda não abriu suas portas.
Numa delas, trabalha Maria,
mas as minhas já compram poesia
e vou desfazendo estas vontades tortas
de transformar amor em camisa, cd, livro
ou outro objeto qualquer.
Levanto e decido
apenas te dizer que sem ti eu não vivo
e que estou contigo para o que der e vier.
segunda-feira, 15 de março de 2010
AMOR DE PICA no Literatura Clandestina
Para ler meu polêmico poema AMOR DE PICA no Literatura Clandestina, clique aqui: Literatura Clandestina: AMOR DE PICA#links#links#links#links
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
SOBE A TAXA DE POESIA
Por Eliane Silvestre
Quero mais crianças no mundo.
Não precisamos envelhecer...
Só precisamos de um desejo profundo
De só ser...
Ser inteiro e viver em plenitude...
Deixar nossa criança permanecer.
Tirar os sonhos da quietude,
Quando começam a esmaecer.
E amanhecer todo dia!
Levar as nuvens para a burocracia!
Trabalhar com mais poesia!
Máquinas, normas, padronização,
Metas, regras, taxas,
Precisam de mais coração...
Há como linkar tudo!
Assim o Criador ensinou...
O mundo dos negócios não é mudo,
Precisa dialogar
Com a porção humana que o criou.
Quero mais crianças no mundo.
Não precisamos envelhecer...
Só precisamos de um desejo profundo
De só ser...
Ser inteiro e viver em plenitude...
Deixar nossa criança permanecer.
Tirar os sonhos da quietude,
Quando começam a esmaecer.
E amanhecer todo dia!
Levar as nuvens para a burocracia!
Trabalhar com mais poesia!
Máquinas, normas, padronização,
Metas, regras, taxas,
Precisam de mais coração...
Há como linkar tudo!
Assim o Criador ensinou...
O mundo dos negócios não é mudo,
Precisa dialogar
Com a porção humana que o criou.
sábado, 5 de setembro de 2009
A NOTICIA DE JOVENS QUE MATAM UM GARÇOM EM PORTO SEGURO, PORQUE O BAR ESTAVA FECHANDO, TROUXE-ME LÁGRIMAS E ESTE POEMA...
MOTIVO PARA MATAR
por Eliane Silvestre
Apenas um homem,
nada mais.
Trabalhava
onde outros se divertiam.
Apenas um homem
que servia.
E, porque acabou seu dia,
não serve mais.
Mas serve para provar
a insanidade
de quem não serve
para estar vivendo.
NÃO SERVE, NÃO SERVE!
SERVIÇAIS DO DIABO!
SERVEM NUMA BANDEJA
A DOR DO FILHO,
QUE FICOU SEM PAI;
A DOR DA MULHER,
CUJO AMOR SE VAI.
SERVE PARA PROVAR
QUE É PRECISO URGENTE
ENSINAR
QUE ESCOLA TEM QUE FORMAR GENTE
QUE SAIBA ANTES DE TUDO AMAR!
(Publicado no livro Labirintos e Palavras, Editora Guemanisse/RJ - 2010)
por Eliane Silvestre
Apenas um homem,
nada mais.
Trabalhava
onde outros se divertiam.
Apenas um homem
que servia.
E, porque acabou seu dia,
não serve mais.
Mas serve para provar
a insanidade
de quem não serve
para estar vivendo.
NÃO SERVE, NÃO SERVE!
SERVIÇAIS DO DIABO!
SERVEM NUMA BANDEJA
A DOR DO FILHO,
QUE FICOU SEM PAI;
A DOR DA MULHER,
CUJO AMOR SE VAI.
SERVE PARA PROVAR
QUE É PRECISO URGENTE
ENSINAR
QUE ESCOLA TEM QUE FORMAR GENTE
QUE SAIBA ANTES DE TUDO AMAR!
(Publicado no livro Labirintos e Palavras, Editora Guemanisse/RJ - 2010)
ARVENTURA
por Eliane Silvestre
Estou grávida do vento.
Brincou entre as minhas pernas
E...
Sucumbi à sua sedução.
Ele entende da natureza feminina.
Sabe que a carícia pequenina,
Que evolui a cada sopro,
É a fonte maior da tesão.
Foi numa noite de lua cheia...
A minha saia voou...
Ele rapidamente correu minhas pernas,
E, subindo por dentro da meia,
Parou...
Reconheceu o algodão da calcinha
De alguma longínqüa plantação.
E, friozinho, me penetrou,
Veio carregado do perfume
Da flor Dama-da-Noite.
A flor agora em meu ventre.
Numa noite, depois de 9 luas cheias,
Darei à luz.
Menino Perfume?
Menina Dama?
(Publicado no livro Asas e Vôos, Editora Guemanisse/RJ, 2004)
Estou grávida do vento.
Brincou entre as minhas pernas
E...
Sucumbi à sua sedução.
Ele entende da natureza feminina.
Sabe que a carícia pequenina,
Que evolui a cada sopro,
É a fonte maior da tesão.
Foi numa noite de lua cheia...
A minha saia voou...
Ele rapidamente correu minhas pernas,
E, subindo por dentro da meia,
Parou...
Reconheceu o algodão da calcinha
De alguma longínqüa plantação.
E, friozinho, me penetrou,
Veio carregado do perfume
Da flor Dama-da-Noite.
A flor agora em meu ventre.
Numa noite, depois de 9 luas cheias,
Darei à luz.
Menino Perfume?
Menina Dama?
(Publicado no livro Asas e Vôos, Editora Guemanisse/RJ, 2004)
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