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quarta-feira, 21 de março de 2012

ALGA

por Eliane Silvestre


Alga marinha,
na mão minha.
Alga fora d´água
ficou sequinha.
Cedeu seu verde
para o meu olhar,
que de castanho-mel
verde-mar vai  ficar.
Mar-alga, mar-céu...
Onda que traz água....
Onda que traz alga...
Onda que minha boca salga...
Alga ou algo passará,
se eu não clicar.
Cliquei!
Deixei
nas mãos do tempo ,
que vem a pé
e  entrega ao vento...
Agora, alga não é
de um só momento,
nem de um só olhar...
É imagem a bumeranguear...
Infinitos olhares a apreciar
a onda alga que vai
mas sempre vai voltar.

Um comentário:

  1. Olá Eliane, que lindo poema. Assim como cecilia meireles eternzou uma flor, você eternizou uma alga. Parabéns! Gostaria de usá-lo numa questão de biologia sobre algas. Posso usar como referênca?

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