Em agosto de 2013, na Universidade Federal do
Maranhão, foi lançada a antologia MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS, por ocasião
do seu aniversário de 190 anos. Tive a honra de participar. Nela repousa um
filho meu: “Gonçalves em Dias de Paz”. O evento, que contou com extensa
programação abrangendo as cidades de São Luís – capital do Maranhão; Caxias
(onde o poeta nasceu em 10/08/1823, no sítio Boa Vista, nas terras de Jatobá, a
14 léguas da Vila de Caxias); e Guimarães (onde veio a falecer no naufrágio do
navio Ville de Boulogne, em 03/11/1864, próximo à região do Baixo de Atins, na Baía de Cumã),
lançou 2 publicações, uma em versos e
outra em prosa.A
abertura oficial teve programação extensa, com apresentações
artísticas de bandas e corais, recitais, debates, premiação do concurso do selo
comemorativo ao evento, reunião de presidentes da Sociedade de Cultura Latina
no Brasil, criação da Academia de Letras de São Luis e ainda a criação da
Academia de Letras de Guimarães e do Instituto Histórico e Geográfico de
Guimarães. A antologia tão bem produzida pela UFMA, reúne poemas de
escritores nacionais e internacionais, e este meu, Poeminha (pág. 100),
publicado aqui: http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1a_-_parte_1
* (As informações sobre o
lançamento foram extraídas do blog http://karlinebatista.wordpress.com/
da amiga Karline Batista, também publicada na antologia)
Gonçalves em Dias de Paz
Por Eliane Silvestre
Os sabiás daqui
continuam a cantar,
Há mais de cem anos
Sem Dias para
apreciar.
As palmeiras, com
mãos espalmadas,
São oração e poesia
entrelaçadas.
A Deus, por Gonçalves,
pedem
Que haja poemas seus,
nas nuvens que seguem.
Sua poesia nunca foi
exilada,
Desde sua morte,
circula alardeada.
“- Poeta, pode seguir
em paz
Que sua poesia não
jaz!
Jamais! Jamais!”