por Eliane Silvestre
Saiam pronomes possessivos!
Com vocês não quero amizade!
Minha busca é afastar-me dos abismos
do apego e da vaidade.
Meu, minha,
meus, minhas:
ilusões passageiras.
Enquanto o trem corre na linha,
não sei em que estação fico eu.
Não importa!
Nem quero pousar meu olhar na porta.
Dela poderá advir o breu,
Aos que entram, “gutiguti”, dou boas-vindas.
Aos que vão e amo,
o pranto engano.
Se vida tenho ainda, se não é finda,
obrigação tenho eu neste trem
de tornar minha viagem linda,
enquanto a parada final não vem.
Oi! Que bom que você chegou até aqui!!!!!!! Entre sem cerimônia. Tome um café adoçado com poesia. Antes, respire fundo, enquanto seus olhos passeiam pela tela. Se algum poema tocar sua alma, fale comigo, deixe seu comentário. Ah! Uma coisinha: os poemas aqui publicados estão registrados na Biblioteca Nacional,ou seja protegidos pela lei de direitos autorais. Se você tiver interesse em usar algum, precisará mencionar esta autora. Ficarei muito feliz.
Lindo, é inquieto esse poema.Agarrei ele com a alma, deve ter muito de você dentro desse trem, acho que vou pegar carona, seguir "em quanto a parada final não vem"
ResponderExcluirbjs
Tem sim, Nielson. Muito da minha história que a morte pontuou levando tantos que eu amava. Mas quando a gente vive sem esquecer que a morte existe, realmente VIVE, saboreia. Fico feliz se vai pegar carona. Embora vc já estivesse tb neste trem, entendo que vc vai saborear. bjim de domingo.
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