caminhando pelas "quatrocentos" *,
é possível encontrar
quatrocentos motivos
para se sonhar...
Como hoje:
uma árvore vestia um sutiã.
Na madrugada,
ele despiu a namorada,
surpreendendo o sol pela manhã.
Mas o sol também não gostou.
Assim como o anônimo amante,
ele prefere ter sua namorada
pelada.
De sutiã, nem sequer fantasiou.
O sol ficou mesmo contrariado
e vai queimar aquele tecido
até ficar ressecado
e enfraquecido caia,
no chão ao lado,
para depois ser levado
por um lixeiro qualquer
e reciclado,
quem sabe,
novamente pouse
num corpo de mulher.
*algumas das superquadras de Brasília
Lindo!
ResponderExcluirmuito belo seu texto, sou de brasília e consegui imaginar perfeitamente todo esses seu instinto seus dizeres suas nobres palavras de poetiza, adoro seus textos ELiana, beijão
Muito obrigada, Nielson! O fato realmente aconteceu. Havia uma árvore com um sutiã. Queria ter fotografado e não tinha como. Cheguei e escrevi para guardar o fato inusitado, instigante de imaginação. beijão
ResponderExcluirReverências
ResponderExcluirOh minha acadêmica mulher! Não sei de onde vens, nem sei o quer...
Gosto desse seu tom sensual quando expõe a mulher...Parabéns!
Ney Ferreira
Desculpe, Ney! Só hoje vi este seu poético comentário! Muito Obrigada!
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